sábado, 17 de julho de 2010

Carta aos velhos,

Vens de longe no caminho,
Exausto de combater,
sim, meu irmão a velhice

Por vezes, é uma hora triste

De amargurosas lembranças,
Do barco em que viajas,

entre sonhos e esperanças,

Da culminância do monte,
Examinas a paisagem
e deplora os desvios,
De quem começa os desvios
de quem começa as viagens

Ás vezes te calas,
triste,
Ninguém te quer atender,
e choras por que conheces
os tóxicos do prazer.